terça-feira, 29 de setembro de 2020

Professora Maria Ivone dos Santos HISTÓRIA - 2TEM - EJA - 2º SEMESTRE/20 ATIVIDADE DE REPOSIÇÃO DO DIA 24/08/20 DATA DE ENTREGA: 09/10/2020

 HISTÓRIA  -       2TEM   -   EJA -     2º SEMESTRE/20

ATIVIDADE DE REPOSIÇÃO  DO DIA 24/08/20


Leia o texto abaixo para auxiliar nas questões. 

                      A Economia no Brasil Imperial

A forma como o Brasil foi inserida na economia mundial traçou alguns dos contornos da organização econômica e social, sendo geradora de desequilíbrios e desigualdades que se mantêm até hoje em nosso país. Apesar da diversidade econômica que a América Portuguesa apresentava no final do século XVIII, após nossa independência política, em 1822, continuou a predominar, no Brasil, o modelo herdado do período colonial, baseado no latifúndio monocultor escravista. A estrutura agrária do país foi (e é) concentradora de riquezas e de renda. Exemplo da preservação da estrutura exportadora do tipo colonial foi a cultura cafeeira, que repetiu a dinâmica das plantations escravistas.

Esse tipo de inserção na economia mundial – a reiteração da vocação agroexportadora, baseada no latifúndio - impediu a ascensão de um efetivo processo de industrialização no país, até pelo menos a terceira década do século XX, e foi, em parte, responsável pela concentração da riqueza nas mãos de poucos.

Segundo o analista Basílio Sallum Jr., por maiores que tenham sido as mudanças observadas no Brasil na última década do século XX, o país ainda não conseguiu se desprender de sua condição de país periférico, não obstante se inclua entre as sociedades mais dinâmicas da periferia. Para romper com a condição periférica, afirma Sallum, é preciso tratar da inclusão  econômica e social da maioria da população brasileira, que permanece às margens das conquistas materiais da  civilização moderna.    

  Essa afirmação levanta duas questões importantes. A primeira é a possível explicação da dependência e do caráter periférico de nosso país, baseando-se exclusivamente nas especificidades de seu processo histórico. A segunda é a constatação de que a história do país está inserida em um processo mais abrangente que é o do capitalismo mundial. Porém, cabe uma ressalva ao autor. No que se refere ao primeiro ponto, não se pode conceber o passado como um “pecado original”, ou seja, alguma coisa que já nasce com o país. Se assim fosse, não se teria observado nenhuma mudança no Brasil desde o momento em que se iniciou o nosso processo de colonização. Embora o passado possa ajudar a compreender e refletir sobre o presente, há de se tomar cuidado para não incorrer em simplificações históricas, fugindo sempre da ideia da inevitabilidade deste presente em razão do passado. Não custa reiterar que o Brasil, hoje, é uma potência emergente, respeitada no cenário mundial. No que se refere  ao segundo ponto, apesar da importância prioritária de se estudar a trajetória econômica do nosso país, é impossível esquecer que, desde os primeiros anos da colonização, o Brasil esteve inserido em processos mais globais. 



ATIVIDADES:

Lembre-se que as pesquisas e consultas são permitidas e bem-vindas para que você realize com sucesso as atividades.


  1. Por que, apesar da diversidade econômica que a América Portuguesa apresentou no final do século XVIII, continuou a predominar, no Brasil, o modelo baseado no latifúndio monocultor escravista?

  2. Qual foi o obstáculo à ascensão de um efetivo processo de industrialização no país?

  3. Qual a posição do analista Basílio Sallum Jr. acerca da economia brasileira?

  4. Quais são as duas questões importantes que se colocam a partir da posição de Basílio Sallum Jr.?

  5. Como caracterizar a economia brasileira no Primeiro e no Segundo Reinados?



OBSERVAÇÃO:

Copiar no caderno de História as questões e responder.

Não precisa copiar o texto.

DATA DE ENTREGA:  09/10/2020  ( wathassap ou e-mail: maria.ivone.2202@gmail.com)


Bons estudos.


Profa. Maria Ivone


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