quarta-feira, 12 de agosto de 2020

PROFESSORA REGINA- PORTUGUÊS - 2 ANO (ENSINO MÉDIO) DO EJA

 Aulas previstas: 4 aulas Semanais  

 

Nome do professor: Regina Medeiros 

DisciplinaPortuguês  

Série2º ano EJA – 2ºSEMESTRE 

Prazo de entrega: 21/08 

 

Forma de entrega: Foto do Caderno com a atividade copiada ou digitada.  

Obs.: Não enviar só as respostas e sim toda a atividade. 

 

Mandar para mandar as atividadesreginacandido@prof.educacao.sp.gov.br. 


Vamos relembrar o que já vimos em outros momentos em trabalhos anteriores: 

                                As figuras de linguagem são divididas em 4 principais tipos: 



4 principais tipos de Figuras de Linguagem


  • - Figuras de som 

  • - Figuras de construção 

  • - Figuras de pensamento 

  • - Figuras de palavras 

Veja sobre cada uma delas abaixo. 



Principais Figuras de Linguagem – Figuras de Som 

As figuras de som estão associadas à sonoridade das palavras. Veja abaixo as principais figuras de som. 

  • Aliteração: A aliteração consiste na repetição de consoantes ao longo do texto. é muito usada para para criar trava-línguas e dar ênfase ao texto. 

  • Assonância: A assonância é a repetição ordenada de sons vocálicos similares. 

  • Paronomásia: Paronomásia é o uso de sons semelhantes, mas com palavras de distintos significados. 

  • Onomatopeia: Onomatopeia é a inserção de palavras no discurso que imitam sons. 


  • Principais Figuras de Linguagem – Figuras de Construção 

    As figuras de construção são aquelas que interferem na estrutura gramatical da frase. Veja abaixo as principais figuras de construção. 

    • Elipse: A elipse é a omissão de uma palavra considerada de fácil identificação no contexto. 

    • Zeugma: A zeugma é a omissão de uma palavra pelo fato de ela já ter sido usada antes. 

    • Pleonasmo: Pleonasmo é a repetição da palavra ou da ideia contida nela para intensificar o significado. 

    • Assíndeto: O assíndeto representa a omissão de conectivos entre elementos ou conjunções coordenadas. 

    • Polissíndeto: O polissíndeto é o uso repetido de conectivos. 

    • Anacoluto: Geralmente consiste em deixar um termo solto na oração, mais conhecida como frase quebrada. 

    • Hipérbato: O hipérbato é a alteração da ordem direta da oração. 

    • Hipálage: corre quando atribuímos uma palavra ou característica pertencente a outra frase. 

    • Anáfora: A anáfora é a repetição de uma ou mais palavras de forma regular. 

    • Silepse: A silepse é a concordância com o que se entende e não com o que está implícito. Ela é classificada em: silepse de gênero, de número e de pessoa. 


    • Principais Figuras de Linguagem – Figuras de Pensamento 

      As figuras de pensamento trabalham com a combinação de ideias e pensamentos. 

      • Antítese: A antítese é o uso de termos que têm sentidos opostos. 

      • Paradoxo: O paradoxo representa o uso de ideias que têm sentidos opostos, não apenas de termos (tal como no caso da antítese). 

      • Apóstrofe: A apóstrofe é a interpelação feita com ênfase. 

      • Eufemismo: O eufemismo é utilizado para suavizar o discurso. 

      • Gradação: A gradação é a apresentação de ideias que progridem de forma crescente (clímax) ou decrescente (anticlímax). 

      • Hipérbole: A hipérbole corresponde ao exagero intencional na expressão. 

      • Ironia: A ironia é a representação do contrário daquilo que se afirma. 

      • Personificação: A personificação ou prosopopeia é a atribuição de qualidades e sentimentos humanos aos seres irracionais. 


      Principais Figuras de Linguagem – Figuras de Palavras 

      As figuras de linguagem ou de semântica estão associadas ao sentido que as palavras possuem. 

      • Metáfora: A metáfora representa uma comparação de palavras com significados diferentes e cujo termo comparativo fica subentendido na frase. 

      • Perífrase: A perífrase, também chamada de antonomásia, é a substituição de uma ou mais palavras por outra que a identifique. 

      • Catacrese: A catacrese representa o emprego impróprio de uma palavra por não existir outra mais específica. 

      • Metonímia: Similar a metáfora, existe o uso de um significado sobre outro. Além de explorar a ligação lógica dos termos. 

      • Sinestesia: A sinestesia acontece pela associação de sensações por órgãos de sentidos diferentes. 


      • Quer aprofundar o estudo de figuras de linguagem? Acesse nosso artigo completo sobre o assunto. Nele você encontrará os exemplos das figuras de linguagem.

      • LINK: https://beduka.com/blog/materias/portugues/principais-figuras-linguagem/


      • Exercícios de Figuras de Linguagem 

        1. (ENEM) – 

        https://lh4.googleusercontent.com/6i-uqVe_SWLtGPhF50aSPZFW_-cSikHkaeW3x5cqJwRb2t9Ev5kahXvXZ8B-dtFnhfaOgU7lmr9x42vTbs-C7vNAoO1PVE9vU_Yhf9lIh-X8mUxPc-E_RNiRjFv3xjCVfo6j6WFz 

      • Nessa tirinha, a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras de linguagem para 

        a) condenar a prática de exercícios físicos. 
        b) valorizar aspectos da vida moderna. 
        c) desestimular o uso das bicicletas. 
        d) caracterizar o diálogo entre gerações. 
        e) criticar a falta de perspectiva do pai. 

        2. (VUNESP) – Na frase: “O pessoal estão exagerando, me disse ontem um camelô”, encontramos a figura de linguagem chamada: 

        a) silepse de pessoa 
        b) elipse 
        c) anacoluto 
        d) hipérbole 
        e) silepse de número 

        3. (PUC-SP) – Nos trechos: “…nem um dos autores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá faltava nas estantes do major” e “…o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja” encontramos, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem: 

        a) prosopopeia e hipérbole; 
        b) hipérbole e metonímia; 
        c) perífrase e hipérbole; 
        d) metonímia e eufemismo; 
        e) metonímia e prosopopeia. 

        4. (ENEM) – 

        Cidade grande 

        Que beleza, Montes Claros. 
        Como cresceu Montes Claros. 
        Quanta indústria em Montes Claros. 
        Montes Claros cresceu tanto, 
        ficou urbe tão notória, 
        prima-rica do Rio de Janeiro, 
        que já tem cinco favelas 
        por enquanto, e mais promete. 

        (Carlos Drummond de Andrade) 

        Entre os recursos expressivos empregados no texto, destaca-se a 

        a) metalinguagem, que consiste em fazer a linguagem referir-se à própria linguagem. 
        b) intertextualidade, na qual o texto retoma e reelabora outros textos. 
        c) ironia, que consiste em se dizer o contrário do que se pensa, com intenção crítica. 
        d) denotação, caracterizada pelo uso das palavras em seu sentido próprio e objetivo. 
        e) prosopopeia, que consiste em personificar coisas inanimadas, atribuindo-lhes vida. 

        5. (Unicamp) – 

        Morro da Babilônia 

        À noite, do morro 
        descem vozes que criam o terror 
        (terror urbano, cinquenta por cento de cinema, 
        e o resto que veio de Luanda ou se perdeu na língua 
        Geral). 

        Quando houve revolução, os soldados 
        espalharam no morro, 
        o quartel pegou fogo, eles não voltaram. 
        Alguns, chumbados, morreram. 
        O morro ficou mais encantado. 

        Mas as vozes do morro 
        não são propriamente lúgubres. 
        Há mesmo um cavaquinho bem afinado 
        que domina os ruídos da pedra e da folhagem 
        e desce até nós, modesto e recreativo, 
        como uma gentileza do morro. 

        (Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p.19.) 

        No poema “Morro da Babilônia”, de Carlos Drummond de Andrade, 

        a) a menção à cidade do Rio de Janeiro é feita de modo indireto, metonimicamente, pela referência ao Morro da Babilônia. 
        b) o sentimento do mundo é representado pela percepção particular sobre a cidade do Rio de Janeiro, aludida pela metáfora do Morro da Babilônia. 
        c) o tratamento dado ao Morro da Babilônia assemelha-se ao que é dado a uma pessoa, o que caracteriza a figura de estilo denominada paronomásia. 
        d) a referência ao Morro da Babilônia produz, no percurso figurativo do poema, um oxímoro: a relação entre terror e gentileza no espaço urbano. 

        6. (UFPA) – 

        Tecendo a manhã 
        Um galo sozinho não tece uma manhã: 
        ele precisará sempre de outros galos. 
        De um que apanhe o grito que um galo antes 
        e o lance a outro; e de outros galos 
        que com muitos outros galos se cruzem 
        os fios de sol de seus gritos de galo, 
        para que a manhã, desde uma teia tênue, 
        se vá tecendo, entre todos os galos. 
        E se encorpando em tela, entre todos, 
        se erguendo tenda, onde entrem todos, 
        se entretendendo para todos, no toldo 
        (a manhã) que plana livre de armação. 
        A manhã, toldo de um tecido tão aéreo 
        que, tecido, se eleva por si: luz balão. 

        (MELO, João Cabral de. In: Poesias Completas. Rio de Janeiro, José Olympio, 1979) 

        Nos versos 

        “E se encorpando em tela, entre todos, 
        se erguendo tenda, onde entrem todos, 
        se entretendendo para todos, no toldo…” 
        tem-se exemplo de 

        a) eufemismo 
        b) antítese 
        c) aliteração 
        d) silepse 
        e) sinestesia 

      • 7. (ENEM) – 

        https://lh3.googleusercontent.com/DAR-I68497NHUgSBOi3BMTIuxNz1Vrk3ozxC1kNRtinCkvT4wEAGdKWKviXK2vTTH2wJ9g0tGOeAa97yTgghN54yFl5Qp3GfRd31I-iYZz-yQrcsJzf9zjmCbqHfRZxebuRW_pb-

      • O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação de informações visuais e recursos linguísticos. No contexto da ilustração, a frase proferida recorre à 

        a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede social” para transmitir a ideia que pretende veicular. 
        b) ironia para conferir um novo significado ao termo “outra coisa”. 
        c) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da população pobre e o espaço da população rica. 
        d) personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico. 
        e) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira de descanso da família. 

         


 


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