sábado, 15 de agosto de 2020

PROFESSORA SILVIA SIQUEIRA- LÍNGUA PORTUGUESA - 8 ANO F e 8 ANO G

 E.E. PROF. FERNANDO BUONADUCE – 3º bimestre 

 

 

Língua Portuguesa – 8º F e 8º G – Prof.ª Silvia Siqueira – 15/08/2020 (1) 

 

Atividade para ser desenvolvida no caderno e enviada por watts 9 9508-2560 ou e-mail silviasiqueira.malu@gmail.com 


- Para iniciar as atividades do 3º bimestre, ler o resumo da Dom Quixote, atenciosamente, ele norteará nossas atividades para revisão de gramática - PRETÉRITO 

 

Resumo da Obra: Dom Quixote

  

Primeira parte 

Alonso Quijano é um fidalgo modesto e já maduro que enlouquece por ler livros de cavalaria e decide emular os cavaleiros andantes. Ele adota o nome de Dom Quixote de La Mancha e sai em busca de aventura. 

Como o herói que imita, ele oferecerá todos os triunfos àquela que acredita ser a sua dama, Dulcineia dei Toboso, que na realidade é a camponesa Aldonza Lorenzo. 

Desde a sua primeira saída, Dom Quixote dá mostras de loucura. Em um moinho, que a ele parece ser um castelo, é armado cavaleiro em uma cerimônia ridícula e, depois de algumas aventuras sozinho, volta à sua aldeia. Ali convence Sancho Pança, um lavrador vizinho, a ser seu escudeiro, e em troca lhe promete como pagamento o governo de uma ilha. 

Cavaleiro e escudeiro se colocam em uma série de aventuras em que Dom Quixote confunde a realidade com a ficção. Assim, por exemplo, Dom Quixote e Sancho encontram pelo caminho dois frades de São Benedito que acompanham uma mulher. Dom Quixote acredita que se trata de feiticeiros que raptaram uma princesa. Para salvá-la, o cavalheiro enfrenta o escudeiro da dama. 

Em outro trecho do livro, Dom Quixote confunde alguns rebanhos de ovelhas com dois exércitos dispostos a entrar em guerra. Essa passagem, uma das mais conhecidas da primeira parte, é uma paródia das complexas descrições épicas dos livros de cavalaria: 

A primeira parte da obra termina com Dom Quixote preso e entregue a sua casa, graças a uma armadilha que o padre e o barbeiro de seu povoado armaram. 


Segunda parte 

Mas o cavaleiro e seu escudeiro empreendem uma terceira saída. Nessa viagem, que chega até Aragão e Catalunha, serão vítimas de diversas trapaças. 

Assim, na corte de alguns duques, Sancho é enganado ao ganhar a falsa ilha de Barataria; vedando-lhe os olhos, fazem com que ele acredite que está viajando com Dom Quixote e montado em Clavilenho, um fabuloso cavalo voador. 

Enquanto na primeira parte, as aventuras do romance são motivadas pela fantasia de Dom Quixote, que com sua imaginação transforma a realidade. Na segunda, essa transformação é levada a cabo sobretudo pelas demais personagens, que inventam histórias fantásticas para enganar o cavaleiro. 

Dom Quixote, que não deixa de acreditar em suas fantasias, já não é vítima do engano de seus sentidos e percebe a realidade como ela é, ainda que não dê crédito a essas percepções. Quando vê a triste e rotineira realidade, pensa que feiticeiros o encantaram. 

O bacharel Sansão Carrasco, amigo da família de Dom Quixote, propõe-se a difícil tarefa de fazer o fidalgo retornar à sua aldeia. Disfarçado de Cavaleiro da Lua Branca, vence-o em Barcelona e o impõe a pena de fazê-lo retornar ao seu povoado. Ali, Dom Quixote sente que sua morte está próxima e faz um testamento. Antes de morrer, recupera o juízo. 


CONTÉUDO EXPLICATIVO 


PRETÉRITO 

- PRETÉRITO PERFEITO 

Pretérito perfeito, quer dizer passado e perfeito significa acabadoPortanto, o pretérito perfeito simples é o tempo usado sempre que pretendemos contar um fato passado e acabado. 

Exemplo: Dom quixote tanto falou, tanto prometeu, que afinal persuadiu o pobre lavrador a tornar-se seu escudeiro. 

 

- PRETÉRITO IMPERFEITO 

Veja agora: 

 

1.  Quando voltou, a jovem trazia duas crianças. 

2. Os tumultos ostentavam os nomes dos cavaleiros da Távola Redonda. 

3.. Viviane chamava-o apenas de “belo e doce filho” 

4. Lancelote cantava maravilhosamente. 

 

Os verbos em destaque estão no pretérito imperfeito do indicativo. 

A própria denominação desse tempo (=não perfeito, não acabado) já expressa sua característica fundamental, que consiste em indicar um fato passado, mas não concluído, transmitindo uma ideia de continuidade, de duração. 

O pretérito imperfeito indica, principalmente: 

  1. Um fato não concluído, que se desenrola quando outro aconteceu (exemplo 1); 

  1. Uma ação habitual ou que se repetia no passado. (exemplos 2,3,4); 

  1. Um fato passado que acontecia enquanto outro também ocorria (exemplo: Lancelote cantava enquanto os primos brincavam.). 

 

- PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO 

Indica um fato passado que aconteceu antes de outro fato também passado. Veja: 

 

  1. Sancho Pança, que abandonara a mulher e os filhos, partiu com Dom Quixote. 

Abandonara = pretérito mais-que-perfeito (fato que aconteceu antes do primeiro fato passado) 

Roubara = pretérito perfeito (fato passado) 

 

  1. Dom Quixote acusou Frestão, o sábio que roubara seus livros. 

Acusou= pretérito perfeito 

Roubara= pretérito mais-que-perfeito 

 

EXERCÍCIOS: (34,35) 

 

  1. Identifique o tempo em foram usados os verbos destacados, justificando seu uso, conforme o exemplo apresentado: 

 

  1. Varando noites e noites à luz de um candeeiro, Dom quixote lia e relia livros de aventuras. 

R. Lia, relia: pretérito imperfeito (ação que se repetia muitas vezes no passado). 

 

  1. Era uma mola especial que não se fabrica mais! 

  1. Tudo bem mãe, você tem razão! Fui muito malcriado. 

  1. Não acreditam que a Terra gira em torno do sol. 

 

  1. Reescreva as orações, utilizando a forma do pretérito, mais adequada. 

 

  1. Ela ____ quando o gás acabou. (cozinhar) 

  1. Eu já _____ a prova, quando o sinal ____. (entregar, tocar) 

  1. Quando jovem, eu sempre ____ o clube. (frequentar) 

  1. Carlos ____ o livro que ____ emprestado. (devolver, pedir) 

 

  1. A forma simples do pretérito mais-que-perfeito raramente é utilizada. Usa-se, geralmente, a forma composta, formada por um verbo auxiliar (ter ou haver) mais um particípio, que é o verbo principal. Substitua a forma composta pela forma simples. Oriente-se pelo exemplo. 

 

Exemplo: - O vento que tinha aumentado de intensidade, fazia girar as pás com mais velocidade. (composto)  

     - O vento, que aumentara de intensidade, fazia girar as pás com mais velocidade. (simples) 

 

  1. Maria arrependeu-se do que tinha feito na véspera. 

  1. Ana ria da piada que ela mesmo tinha contato. 

  1. Júlio comeu todos os doces que seu pai tinha enviado. 

  1. Ivan deu-me todos os livros que tinha usado no ano anterior. 

 

  1. Reescreva os períodos abaixo, substituindo os termos destacados por: “Quando eu era pequeno...”. Faça as modificações necessárias. 

 

  1. Sempre saio com amigos, mas volto cedo para casa. 

(Resposta para seguir exemplo): Quando eu era pequeno, saia com meus amigos, más voltava cedo para casa. 

 

  1. Frequentemente converso com meus irmãos e peço-lhe conselhos. 

 

  1. Atualmente moro em Vitória e vou diariamente para Vila Velha. 

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