segunda-feira, 8 de junho de 2020

Professor Leonardo - Historia - 9 anos

Segue abaixo, para os alunos do 9° ano, um resumo dos principais temas abordados na disciplina de História, durante o 1° bimestre. Não é uma atividade, apenas um resumo. Quem quiser pode copiar ou colar no caderno.

RESUMO – HISTÓRIA
9° ANO – 1°BIMESTRE

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: 1° E 2° FASE

1° REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
2° REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Época / Período
Século XVII (17)
Século XIX (19)
Inventos principais
Motores à vapor
Aço, motores à combustão interna e eletricidade
Fontes de Energia
Carvão mineral e madeira
Petróleo e carvão mineral
Setores econômicos
Transportes (trens e navios vapores) e Setor Têxtil (tear mecânico)
Usinas de eletricidade, Siderurgia e metalurgia, setores petrolífero e automobilísticos.

IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO
No final do século XIX, os potências capitalistas iniciaram um novo ciclo de conquistas coloniais. Esse processo é chamado de Neocolonialismo (nova colonização) ou Imperialismo, diferenciando esse processo da colonização da América nos séculos XVI, XVII e XVIII.


COLONIALISMO
NEOCOLONIALISMO / IMPERIALISMO
Período
XVI – XVIII (16-18)
XIX – XX (19-20)
Metrópoles coloniais / potências capitalistas
Espanha, Portugal, França e Inglaterra
Reino Unido (Inglaterra), França, Alemanha, Itália, Bélgica, Rússia, EUA e Japão
Áreas colonizadas
América e litoral africano e indiano
África, Ásia, Oceania e América Latina
Interesses econômicos
Metais preciosos (ouro e prata) e produtos tropicais (açúcar, algodão, tabaco, etc).
Minério (ferro, manganês, bauxita) e metais preciosos, mercado consumidor e expansão capitalista
Justificativa ideológica / cultural
Expansão da Igreja Católica – catequização dos nativos
Expansão da indústria, da ciência e do progresso a regiões consideradas atrasadas / superioridade europeia.

FORMAS DE DOMINAÇÃO:
• COLONIZAÇÃO DIRETA: Dominação política, econômica e militar (maior parte da África)
• PROTETORADO: Domínio colonial aliado. (Egito e Índia).
• ÁREA DE INFLUÊNCIA: Oferecer privilégios econômicos e jurídicos. (China).
• DOMÍNIO ECONÔMICO: Áreas independentes sob exploração econômica. (América Latina.)

PRINCIPAIS IMPÉRIOS:
IMPÉRIO BRITÃNICO (UK) – Era o maior e mais poderoso império colonial. Sua colônias estavam distribuídas na América, África, Ásia e Oceania. Na Ásia, a sua principal colônia era a Índia, que comercializava algodão, chás e eram alvo de investimentos de infraestrutura. Na África, o Egito, por causa da Bacia do Nilo e do Canal de Suez, e, a África do Sul, grande produtora de ouro e diamante.

IMPÉRIO FRANCÊS – A partir de 1830, com a conquista da Argélia, os francese ocuparam todo o noroeste africano, além da Somália e Madagascar Na Ásia, invadiram a Indochina (atual Laos e Vietnã).
IMPÉRIO DA BÉLGICA -  Os belgas ocuparam o Congo, colonização marcada pela extrema violência contra os nativos.
IMPÉRIO ALEMÃO – Ocupou a África Oriental Alemã, a África do Sudoeste, Camarões e Togo.
IMPÉRIO HOLANDÊS – Ocuparam a Indonésia (Ásia) e a Colônia do Cabo (África do Sul)

Além das principais conquistas das potências europeias, destaque para as expansões da Rússia e Japão, na Ásia e o EUA na América Latina (Imperialismo Econômico).

O BRASIL NO FINAL DO SÉCULO XIX
A CRISE DO IMPÉRIO NO BRASIL (FATORES)
· GUERRA DO PARAGUAI (1864-1870)
Fortalecimento dos militares nas questões políticas.
· A QUESTÃO RELIGIOSA
Acusado de participar da Maçonaria, ocorre um desgaste entre o imperador e a Igreja Católica.
· O PROBLEMA DA SUCESSÃO
A princesa Isabel, casada co o francês Conde D’eu, não tinham o apoio das elites brasileiras.
· O MOVIMENTO ABOLICIONISTA
Com a aprovação da Lei Áurea, pela princesa Isabel, a monarquia perde seus últimos apoiadores, os cafeicultores escravistas do Vale do Paraíba.
· O MOVIMENTO REPUBLICANO
O crescimento do movimento republicano entre membros das elites econômicas, intelectuais e militares e o apoio de potências estrangeiras (Império Britânico).

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA:
Diante do isolamento político de D. Pedro II, membros das elites aristocráticas paulistas e de setores do exército passaram a se articular preparando a queda do imperador. Em 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca toma o governo e proclama a República no Brasil. D. Pedro II, sem reação é derrubado do poder.
A PRIMEIRA REPÚBLICA NO BRASIL
Período compreendido entre 1889 até 1930. Esse período é dividido em 2 fases – A República das Espadas e a República das Oligarquias

A REPÚBLICA DAS ESPADAS 1889 – 1894
Governos dos marechais Deodoro da Fonseca (1889/1891: governo provisório e 1891: governo constitucional) e Floriano Peixoto (1891-1894).
A Constituição de 1891:
· República Federalista Presidencialista
· 3 poderes políticos (Executivo, Legislativo e Judiciário). O presidente teria um mandato de 4 anos;
· As antigas Províncias se transformaram em Estados, com maior autonomia e independência.
· Separação do Estado e da Igreja. Criação do casamento civil
· Voto aberto universal para cidadãos maiores de 21 anos e alfabetizados.

A REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS (1894 – 1930)
OLIGARQUIA - forma de governo em que o poder político está concentrado num pequeno número pertencente a uma mesma família, um mesmo partido político ou grupo econômico ou corporação.
CARACTERÍSTICAS:
O poder político passou a ser controlado pelas oligarquias rurais regionais, com maior destaque para a Oligarquia Cafeeira de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro
· POLÍTICA DOS GOVERNADORES - Acordos políticos entre presidentes e governadores de estados  
· POLÍTICA DA CAFÉ COM LEITE - Domínio  de membros as Oligarquias de Minas e São Paulo no comando do governo federal
· CORONELISMO – Controle dos Coronéis, como eram chamados os donos de terra, sobre o eleitorado  rural, através de práticas de compra de votos e pressão eleitoral, chamada de Voto  de Cabresto.


PRESIDENTES NA REPÚBLICA OLIGÁRQUICA (1894/1930)
Prudente de Moraes – SP  (1894/1898)
Campos Sales – SP (1898/1902)
Rodrigues Alves – SP (1902/1906)
Affonso Pena – MG (1906/1909)
Nilo Peçanha – RJ (1909/1910)
Hermas da Fonseca – RS (1910/1914)
Wenceslau Braz – MG (1914/1918)
Delfim Moreira – MG (1918/1919)
Epitácio Pessoa – PB (1919/1922)
Arthur Bernardes – MG (1922/1926)
Washington Luis – RJ (1926/1930)

REVOLTAS SOCIAIS NA PRIMEIRA REPÚBLICA

GUERRA DE CANUDOS
BAHIA 1896/1897
Revolta liderada pelo beato Antônio Conselheiro, fundador da cidade de Belo Monte (antigo arraial de Canudos). Cerca de 20 mil habitantes foram mortas após 4 ofensivas do exércitos estaduais e brasileiro.

REVOLTA  DO CONTESTADO
SANTA CATARINA E PARANÁ 1912/1916
Revolta liderada pelo beato monge José Maria. Durante 4 anos ocorreram violentos combates entre sertanejos e tropas do governo pela disputa de terras onde estava sendo construída uma estrada de ferro. Após 4 anos de combates, cerca de 20 mil sertanejos foram massacrados pelas tropas do governo

REVOLTA DA VACINA
RIO DE JANEIRO 1904
Revolta contra a reforma urbana a desapropriação de casas e cortiços na capital da república. A decretação da obrigatoriedade da campanha de vacinação contra a varíola fez explodir um movimento popular. Tumultos, saques, enfrentamento com a polícia e prisões arbitrárias ocorreram.  O governo decretou estado de sítio e após 5 dias de confrontos, a situação se controlada.

REVOLTA DA CHIBATA
RIO DE JANEIRO 1910
Revolta liderada pelo marinheiro negro João Candido, contra as agressões físicas impostas aos marinheiros negros na marinha do Brasil. Os rebeldes foram enganados pelo governo e terminaram presos. Alguns foram executados e outros exilados para o Acre.

O CANGAÇO
SERTÃO NORDESTINO – Final do século XIX até a década de 1930
Bandos de homens armados que circulavam pelo sertão nordestino realizando assaltos, ataques e assassinatos (geralmente pagos pelos donos de terras). Combatiam as forças policiais, mas não tinham nenhuma organização política, sendo consequência das rivalidades entre os coronéis locais. O bando mais famoso foi o de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

GREVE GERAL DE 1917
SÃO PAULO 1917
Com o crescimento da indústria em São Paulo no início do século XX, aumentou o número de operários industriais (trabalhadores). Muitos, de origem italiana e espanhola, que trouxeram ideias de lutas e garantias sociais (anarquismo e socialismo). A principal reinvidicação era a jornada de trabalho de 8 horas. 70 mil trabalhadores aderiram à greve. O movimento conseguiu um aumento médio de 20% nos salários. Porém sindicatos e líderes estrangeiros foram perseguidos pelo governo após o fim da greve.

SEMANA DE ARTE MODERNA
SAÕ PAULO 1922
Movimento artístico comemorativo do centenário da independência, marcando o surgimento do Movimento Modernista Brasileiro. Artistas com os escritores Oswald de Andrade, Mário de Andrade, o compositor Villa Lobos e a pintora Anita Malfatti revolucionaram a arte no país. Não compreendida pelo público conservador, a exposição foi duramente criticada, porém abriu a possibilidade de uma arte independente e genuína brasileira.

MOVIMENTO TENENTISTAS
Movimento de insatisfação dos tenentes com a política da  primeira república. Formado por 3 episódios:
· A Revolta dos 18 do Forte de Copacabana 1922 – A rebelião dos tenentes do Forte de Copacabana, terminou com a execução de 18 rebeldes (17 militares e 1 civil).
· A Revolução Paulista de 1924 – rebelião dos tenentes paulistas. O movimento foi melhor organizado e os tenentes chegaram a controlar a capital paulista. Porém, a ofensiva do exército vindos da capital desmobilizou o movimento. Os tenentes fugiram para o interior.
· A Coluna Preste 1925/1927 – Militares gaúchos se uniram aos paulistas rebeldes e formaram uma coluna militar que passou a percorrer o interior do país, defendendo ideias políticas. Foram liderados pelo major Miguel Costa e o tenente Luis Carlos Preste. Após 2 anos, com mais de 53 combates, a Coluna se dividiu e se desfez. Muitos fugiram para países vizinhos. 

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