Aulas
previstas: 4 aulas Semanais
Nome do
professor: Regina Medeiros
Disciplina:
Inglês
Série: 3º ano
A e B
Prazo de
entrega: 29/06
Forma de
entrega: Foto do Caderno com a atividade copiada ou digitada.
Obs.: Não
enviar só as respostas e sim toda a atividade.
Mandar para
mandar as atividades: reginacandido@prof.educacao.sp.gov.br.
Vamos
relembrar o que já vimos em outros momentos em trabalhos anteriores:
As figuras de
linguagem são divididas em 4 principais tipos:
·
Figuras de som
·
Figuras de construção
·
Figuras de pensamento
·
Figuras de palavras
Veja sobre cada uma
delas abaixo.
Principais Figuras de Linguagem – Figuras de Som
As figuras de som
estão associadas à sonoridade das palavras. Veja abaixo as principais figuras
de som.
·
Aliteração: A aliteração
consiste na repetição de consoantes ao longo do texto. é muito usada para para
criar trava-línguas e dar ênfase ao texto.
·
Assonância: A assonância é a
repetição ordenada de sons vocálicos similares.
·
Paronomásia: Paronomásia é o uso
de sons semelhantes, mas com palavras de distintos significados.
·
Onomatopeia: Onomatopeia é a
inserção de palavras no discurso que imitam sons.
Principais Figuras de Linguagem – Figuras de Construção
As figuras de
construção são aquelas que interferem na estrutura gramatical da frase. Veja
abaixo as principais figuras de construção.
·
Elipse: A elipse é a
omissão de uma palavra considerada de fácil identificação no contexto.
·
Zeugma: A zeugma é a
omissão de uma palavra pelo fato de ela já ter sido usada antes.
·
Pleonasmo: Pleonasmo é a
repetição da palavra ou da ideia contida nela para intensificar o significado.
·
Assíndeto: O assíndeto
representa a omissão de conectivos entre elementos ou conjunções coordenadas.
·
Polissíndeto: O polissíndeto é o
uso repetido de conectivos.
·
Anacoluto: Geralmente
consiste em deixar um termo solto na oração, mais conhecida como frase
quebrada.
·
Hipérbato: O hipérbato é
a alteração da ordem direta da oração.
·
Hipálage: corre quando
atribuímos uma palavra ou característica pertencente a outra frase.
·
Anáfora: A anáfora é a
repetição de uma ou mais palavras de forma regular.
·
Silepse: A silepse é a
concordância com o que se entende e não com o que está implícito. Ela é
classificada em: silepse de gênero, de número e de pessoa.
Principais Figuras de Linguagem – Figuras de Pensamento
As figuras de
pensamento trabalham com a combinação de ideias e pensamentos.
·
Antítese: A antítese é
o uso de termos que têm sentidos opostos.
·
Paradoxo: O paradoxo
representa o uso de ideias que têm sentidos opostos, não apenas de termos (tal
como no caso da antítese).
·
Apóstrofe: A apóstrofe é
a interpelação feita com ênfase.
·
Eufemismo: O eufemismo é
utilizado para suavizar o discurso.
·
Gradação: A gradação é
a apresentação de ideias que progridem de forma crescente (clímax) ou
decrescente (anticlímax).
·
Hipérbole: A hipérbole
corresponde ao exagero intencional na expressão.
·
Ironia: A ironia é a
representação do contrário daquilo que se afirma.
·
Personificação: A personificação
ou prosopopeia é a atribuição de qualidades e sentimentos humanos aos seres
irracionais.
Principais Figuras de Linguagem – Figuras de Palavras
As figuras de
linguagem ou de semântica estão associadas ao sentido que as palavras possuem.
·
Metáfora: A metáfora
representa uma comparação de palavras com significados diferentes e cujo termo
comparativo fica subentendido na frase.
·
Perífrase: A perífrase,
também chamada de antonomásia, é a substituição de uma ou mais palavras por
outra que a identifique.
·
Catacrese: A catacrese
representa o emprego impróprio de uma palavra por não existir outra mais
específica.
·
Metonímia: Similar a
metáfora, existe o uso de um significado sobre outro. Além de explorar a
ligação lógica dos termos.
·
Sinestesia: A sinestesia
acontece pela associação de sensações por órgãos de sentidos diferentes.
Quer aprofundar o
estudo de figuras de linguagem? Acesse
nosso artigo completo sobre o assunto. Nele você encontrará os
exemplos das figuras de linguagem.
Exercícios de Figuras de Linguagem
1. (ENEM) –
Nessa tirinha, a
personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras de linguagem para
a) condenar a
prática de exercícios físicos.
b) valorizar aspectos da vida moderna.
c) desestimular o uso das bicicletas.
d) caracterizar o diálogo entre gerações.
e) criticar a falta de perspectiva do pai.
b) valorizar aspectos da vida moderna.
c) desestimular o uso das bicicletas.
d) caracterizar o diálogo entre gerações.
e) criticar a falta de perspectiva do pai.
2. (VUNESP) – Na frase: “O
pessoal estão exagerando, me disse ontem um camelô”, encontramos a figura de
linguagem chamada:
a) silepse de
pessoa
b) elipse
c) anacoluto
d) hipérbole
e) silepse de número
b) elipse
c) anacoluto
d) hipérbole
e) silepse de número
3. (PUC-SP) – Nos trechos: “…nem
um dos autores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá faltava nas
estantes do major” e “…o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e
deseja” encontramos, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:
a) prosopopeia e
hipérbole;
b) hipérbole e metonímia;
c) perífrase e hipérbole;
d) metonímia e eufemismo;
e) metonímia e prosopopeia.
b) hipérbole e metonímia;
c) perífrase e hipérbole;
d) metonímia e eufemismo;
e) metonímia e prosopopeia.
4. (ENEM) –
Cidade grande
Que beleza, Montes
Claros.
Como cresceu Montes Claros.
Quanta indústria em Montes Claros.
Montes Claros cresceu tanto,
ficou urbe tão notória,
prima-rica do Rio de Janeiro,
que já tem cinco favelas
por enquanto, e mais promete.
Como cresceu Montes Claros.
Quanta indústria em Montes Claros.
Montes Claros cresceu tanto,
ficou urbe tão notória,
prima-rica do Rio de Janeiro,
que já tem cinco favelas
por enquanto, e mais promete.
(Carlos Drummond de
Andrade)
Entre os recursos
expressivos empregados no texto, destaca-se a
a) metalinguagem,
que consiste em fazer a linguagem referir-se à própria linguagem.
b) intertextualidade, na qual o texto retoma e reelabora outros textos.
c) ironia, que consiste em se dizer o contrário do que se pensa, com intenção crítica.
d) denotação, caracterizada pelo uso das palavras em seu sentido próprio e objetivo.
e) prosopopeia, que consiste em personificar coisas inanimadas, atribuindo-lhes vida.
b) intertextualidade, na qual o texto retoma e reelabora outros textos.
c) ironia, que consiste em se dizer o contrário do que se pensa, com intenção crítica.
d) denotação, caracterizada pelo uso das palavras em seu sentido próprio e objetivo.
e) prosopopeia, que consiste em personificar coisas inanimadas, atribuindo-lhes vida.
5. (Unicamp) –
Morro da Babilônia
À noite, do morro
descem vozes que criam o terror
(terror urbano, cinquenta por cento de cinema,
e o resto que veio de Luanda ou se perdeu na língua
Geral).
descem vozes que criam o terror
(terror urbano, cinquenta por cento de cinema,
e o resto que veio de Luanda ou se perdeu na língua
Geral).
Quando houve
revolução, os soldados
espalharam no morro,
o quartel pegou fogo, eles não voltaram.
Alguns, chumbados, morreram.
O morro ficou mais encantado.
espalharam no morro,
o quartel pegou fogo, eles não voltaram.
Alguns, chumbados, morreram.
O morro ficou mais encantado.
Mas as vozes do
morro
não são propriamente lúgubres.
Há mesmo um cavaquinho bem afinado
que domina os ruídos da pedra e da folhagem
e desce até nós, modesto e recreativo,
como uma gentileza do morro.
não são propriamente lúgubres.
Há mesmo um cavaquinho bem afinado
que domina os ruídos da pedra e da folhagem
e desce até nós, modesto e recreativo,
como uma gentileza do morro.
(Carlos Drummond de
Andrade, Sentimento do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p.19.)
No poema “Morro da
Babilônia”, de Carlos Drummond de Andrade,
a) a menção à
cidade do Rio de Janeiro é feita de modo indireto, metonimicamente, pela
referência ao Morro da Babilônia.
b) o sentimento do mundo é representado pela percepção particular sobre a cidade do Rio de Janeiro, aludida pela metáfora do Morro da Babilônia.
c) o tratamento dado ao Morro da Babilônia assemelha-se ao que é dado a uma pessoa, o que caracteriza a figura de estilo denominada paronomásia.
d) a referência ao Morro da Babilônia produz, no percurso figurativo do poema, um oxímoro: a relação entre terror e gentileza no espaço urbano.
b) o sentimento do mundo é representado pela percepção particular sobre a cidade do Rio de Janeiro, aludida pela metáfora do Morro da Babilônia.
c) o tratamento dado ao Morro da Babilônia assemelha-se ao que é dado a uma pessoa, o que caracteriza a figura de estilo denominada paronomásia.
d) a referência ao Morro da Babilônia produz, no percurso figurativo do poema, um oxímoro: a relação entre terror e gentileza no espaço urbano.
6. (UFPA) –
Tecendo a manhã
Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.
Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.
(MELO, João Cabral
de. In: Poesias Completas. Rio de Janeiro, José Olympio, 1979)
Nos versos
“E se encorpando em
tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo…”
tem-se exemplo de
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo…”
tem-se exemplo de
a) eufemismo
b) antítese
c) aliteração
d) silepse
e) sinestesia
b) antítese
c) aliteração
d) silepse
e) sinestesia
7. (ENEM) –
O efeito de sentido
da charge é provocado pela combinação de informações visuais e recursos
linguísticos. No contexto da ilustração, a frase proferida recorre à
a) polissemia, ou
seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede social” para transmitir a ideia
que pretende veicular.
b) ironia para conferir um novo significado ao termo “outra coisa”.
c) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da população pobre e o espaço da população rica.
d) personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.
e) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira de descanso da família.
b) ironia para conferir um novo significado ao termo “outra coisa”.
c) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da população pobre e o espaço da população rica.
d) personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.
e) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira de descanso da família.
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