terça-feira, 14 de julho de 2020

Profº Willian - Artes - 1º ano Ensino Médio

Artes

Atividade voltada ao 1º ano do Ensino Médio

Professor: Willian Izidio

E-mail: wizidio@prof.educacao.sp.gov.br

Whatsapp: (11) 94325 - 5509


Pichação, grafite e os limites da arte urbana

A partir da leitura dos textos e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Pichação, grafite e os limites da arte urbana”, com no mínimo 20 linhas.

Texto 1

João Doria, então prefeito da cidade de São Paulo, causou controvérsia em 2017 ao sancionar uma lei que vetava grafite e pichação nas ruas da capital paulista. Essa ação promoveu um caloroso debate entre aqueles que concordavam com a lei e aqueles contra que discordam da atitude do prefeito.

De um lado, o ato de pichar é visto por muitos como pura e simplesmente deturpação de um patrimônio público. Por outro lado, argumentos a favor da pichação defendem esse ato como uma forma de expressão e manifestação artística.

Segundo os defensores da pichação, esse tipo de manifestação também é considerado arte. Afinal, para eles, não existe um limite claro entre o que é arte e o que deixa de ser arte.

Por outra linha de raciocínio, as pessoas que são contra a pichação consideram essa forma de manifestação um vandalismo, já que muitas vezes as pichações são feitas em espaços públicos, que são construídos com o dinheiro público. Afinal, os impostos pagos pela população são utilizados para custear a construção de praças, ruas, requalificação urbana e, em geral, melhorias na cidade.

Fonte: https://www.politize.com.br/pichacao-arte-ou-vandalismo/


Texto 2

Tanto o grafiteiro como o pichador são artistas, apesar de um ser atacado e outro visto com melhores olhos. Mas há limites para os dois grupos.

Para quem não entende do assunto, a diferença que define as categorias é que um costuma utilizar símbolos para se expressar, quase que em uma linguagem própria, enquanto o outro recorre às cores, sombras e formas.

“Ambos, porém, devem ser respeitados, ter espaço garantido, mas também precisam saber respeitar o direito individual de propriedade. O pichador só é mal visto por que parece não se preocupar com isso”, comenta o arquiteto e urbanista Ângelo Arruda.

A consequência dessa postura “rebelde” colaborou, ao longo dos anos, para a marginalização do conceito e dos próprios artistas, que agora acabam sendo vistos apenas como vândalos. Com isso, a arte, que tem tudo para ser valorizada, ficou em segundo plano.

Fonte: https://www.campograndenews.com.br/lado-b/artes-23-08-2011-08/arte-ou-sujeira-quais-os-limites-aceitaveis-ate-para-o-grafite-na-cidade


2 comentários: