E.E. Professor Fernando Buonaduce
Tecnologia e Inovação – Prof. Alison Azevedo
Séries: 7B, 7C, 7D, 7E, 7F, 7G, 8F E 8G.
Quantidade de aulas: 02 aulas
Olá alunos! A partir dos textos e atividades a seguir, daremos continuidade com a matéria que vocês registraram no caderno. Qualquer dúvida, me procure nas redes sociais ou no e-mail.
Responda no e-mail alisonazevedo@prof.educacao.sp.gov.br somente as respostas colocando nome, nº e série. Prazo de entrega: 27/07.
Bons estudos a todos!
Cultura maker
O movimento Cultura Maker é uma evolução do “Do it yourself” ou, em bom português, do “Faça você mesmo”. O conceito principal é que qualquer pessoa, dotada das ferramentas certas e do devido conhecimento, pode criar as suas próprias soluções para problemas do cotidiano. É bem verdade que essa (nem tão) nova tendência tem se popularizado e assumido um status mais profissional nos dias de hoje. O que tem impulsionado o movimento é o surgimento de novas tecnologias, como as impressoras 3D, máquinas de corte à laser, kits de robótica e o próprio acesso massivo à internet de banda larga. Em uma analogia bem simples, é como se as chamadas gambiarras, que todo brasileiro está acostumado a fazer, ganhassem sofisticação e requinte. O conceito tem a ver também com o que se chama de Nova Revolução Industrial, sobre a qual vamos falar agora.
A Nova Revolução Industrial
Algumas pessoas vão ainda mais longe à definição do conceito. É o caso do escritor Chris Anderson, autor do livro “Makers: a nova revolução industrial”. Segundo ele, o movimento tem capacidade de ser radical a tal ponto, que, daqui a alguns anos, qualquer pessoa com um pouco de conhecimento técnico e com as ferramentas certas vai conseguir produzir os seus próprios produtos. Se Anderson está certo ou não, só o tempo vai dizer. Mas, a realidade mostra que a lógica de mercado já mudou um pouco a partir desse fenômeno, conforme veremos mais à frente.
Para que serve a Cultura Maker?
Talvez o principal papel do movimento Maker seja difundir o aprendizado pela prática. Não que a teoria não tenha valor, é claro. Contudo, por meio do “faça você mesmo”, mais pessoas têm acesso à confecção de produtos.
É algo que antes era restrito às indústrias de massa e, atualmente, está mais democratizado.
O conhecimento circula mais e todos têm a oportunidade de desenvolver ideias inovadoras e compartilhá-las com o mundo. Para Dale Dougherty, criador da revista MAKE, primeira publicação especializada do movimento, a Cultura Maker tem como um dos seus principais objetivos provocar o potencial criativo das pessoas, fazendo com que elas raciocinem e ajam de maneira pouco convencional. É o famoso “pensar fora da caixa”.
Como a Cultura Maker está mudando a rotina das pessoas?
Ninguém precisa ser mais um grande especialista em determinada área para ser um maker. Existem milhões de tutoriais no YouTube que mostram o passo a passo de um determinado processo e você pode reproduzir artesanalmente em casa. Os vídeos da internet nada mais são do que uma evolução dos manuais de instruções, com uma roupagem muito mais atraente e didática. Mas mais do que isso, a Cultura Maker mudou a própria lógica do consumo. As empresas, hoje em dia, estão muito mais preocupadas em atender às necessidades de seus clientes.
Desse modo, as organizações têm convidado os próprios consumidores para participar da rotina produtiva e dar opiniões sobre os serviços e as mercadorias lançadas. Isso acontece porque elas não possuem mais o monopólio da produção. Qualquer negócio inovador ou solução individual criativa pode surgir como uma concorrente e abocanhar uma fatia do mercado.
O consumidor, como nunca antes, é quem dita as regras nessa nova ordem mundial de oferta e procura.
E você, de forma independente e mesmo sem os melhores recursos, já pensou em lançar o protótipo de um produto com fins comerciais? Agora é um bom momento para avaliar essa possibilidade.
O que é Educação Maker?
O movimento Maker já migrou para diversos setores da sociedade e um deles, talvez o principal, seja o ramo educacional. A Educação Maker nada mais é do que a aplicação dos conceitos do “faça você mesmo” em salas de aula do ensino infantil, fundamental e médio. Por meio de atividades práticas, os alunos desenvolvem a criatividade, a proatividade, além de outras habilidades importantes para o currículo escolar.
As feiras de ciências, que muito aparecem em desenhos e filmes americanos de temática jovem, são um exemplo de atividade nesse sentido. Dessa forma, os estudantes conseguem ter experiências mais próximas de suas realidades. Essa dinâmica faz com que o aprendizado seja refletido em conhecimento para que eles possam, de fato, aplicar em suas vidas.
Para tornar essa experiência ainda mais rica, uma proposta de exercício interessante é pensar em soluções que tenham algum tipo de impacto social. E ainda que contribuam para a resolução de problemas corriqueiros ao universo em que os alunos estejam inseridos.
Fonte: https://fia.com.br/blog/cultura-maker/
Atividade
1)- O que você entendeu sobre a cultura maker?
2)- A cultura maker está pautada na ideia de inovação, mas inovar a partir de quê?
3)- Em sua opinião, a educação maker pode ajudar os alunos na criatividade e na resolução de problemas cotidianos?
4)- De que modo as empresas estão tentando conquistar os makers?
5)- O movimento maker busca trabalhar com os alunos a proatividade, desenvolvimento da criatividade, entre outras habilidades. Como isso poderia ser trabalhado no Romeu Montoro?
Acesse também o Google Classroom para mais atividades:
7B – zjg2oam
7C – byobyvn
7D – njehw5l
7E – 2j6lbq7
7F – sgvsyqc
7G – n66pi2t
8F – v4dw2uf
8G – r43bt6m
Qualquer dúvida, basta entrar em contato pelo e-mail ou pelas redes sociais.
Bom trabalho!!!
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